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Entenda a diferença de pré-diabetes, diabetes e hiperglicemia

Nutricionista do Sesc explica a importância da alimentação em cada uma dessas condições


 

Dados da décima edição do Atlas do Diabetes, divulgado pela Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), em 2021, mostram que 537 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos de idade têm diabetes no mundo. No Brasil, 16,8 milhões de adultos têm essa doença. Mas afinal, você sabe o que é diabetes? E qual a diferença de pré-diabetes e hiperglicemia?

“A hiperglicemia são altos níveis de glicose no sangue devido a insuficiência de insulina ou a má absorção desse hormônio”, explica a nutricionista do Sesc Campinas, Camilla Côrrea. De acordo com ela, a hiperglicemia pode ser uma consequência do sedentarismo, da obesidade e da alimentação inadequada. 

Já a pré-diabetes acontece quando o organismo não consegue metabolizar a glicose consumida. “Por isso, é considerado pré-diabetes quando a glicemia de uma pessoa em jejum está entre 100 e 125 mg/dl. O valor considerado normal da glicose em jejum é até 99 mg/dl”, esclarece a profissional.

Segundo a nutricionista Camilla Côrrea, a pré-diabetes é uma condição que antecede a diabetes e serve de alerta para evitar a doença, mas que pode ser revertida por meio da alimentação, diminuindo a ingestão de gorduras, açúcar e sal, e aumentando o consumo de alimentos ricos em fibras e proteínas.

“Agora a diabetes é uma doença crônica e, normalmente, silenciosa. Caracterizada por uma glicemia de jejum entre 126 a 200 mg/dl, a diabetes pode levar a complicações no coração, artérias, olhos, rins e nervos”, alerta a nutricionista. Os principais sintomas da diabetes são: excesso de urina, fome excessiva, aumento da sede e a perda involuntária de peso. Assim como, dores, fraquezas, fadigas, dormência nas pernas e dificuldade na cicatrização.

A profissional ressalta que é fundamental acompanhar os níveis de glicose no sangue para saber identificar a hiperglicemia, pré-diabetes ou diabetes, e assim realizar o tratamento adequado para cada uma. Apesar dos sintomas, essas condições podem ser silenciosas e causar danos graves ao organismo.

“A chave principal para evitar e tratar cada uma dessas condições é a alimentação. Não precisamos tirar ou proibir um alimento, mas equilibrar os nutrientes”, destaca Camilla Côrrea. Uma alimentação saudável requer quantidades certas de alimentos que forneçam ao corpo proteínas, carboidratos, gorduras, fibras, cálcio vitaminas e outros minerais.

Quer saber mais sobre o assunto? Veja a entrevista completa da nutricionista Camilla Côrrea: