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Veja como a Cultura Maker pode minimizar os efeitos do isolamento social

Atividades como customização, artesanato e produção de jogos infantis são opções para aliviar o estresse


Você já ouviu falar na Cultura Maker? Se você é adepto de “pôr a mão” na massa e encontrar soluções criativas para seus problemas, sem dúvida, está muito mais próximo da Cultura Maker do que imagina. Maker, em inglês, significa realizador, criador, fazedor. Em português, uma boa tradução seria o “faça-você-mesmo”.

Segundo a responsável técnica de recreação do Sesc Faiçalville, Siomara de Araújo, a Cultura Maker se baseia na ideia de qualquer pessoa pode construir, consertar ou modificar algo, utilizando os recursos que tem em casa ou comprando materiais para isso. “Customizar uma camiseta, modificar uma parede, fazer artesanatos, tudo aquilo que você produz com as próprias mãos pode ser considerado Maker”, explicou.

Em tempos de isolamento social, inovação pode ser a palavra chave para aliviar o estresse e transformar ideias em ação. De acordo com a Siomara de Araújo, a Cultura Maker poder contribuir como uma estratégia para aquelas pessoas que estão com o tempo ocioso ou para pais com crianças em casa que precisam promover atividades para os pequenos.  

“Vou falar por experiência própria, eu tenho uma filha de sete anos de idade e ficar esse período dentro de casa exige muita criatividade da gente. Então, nós adultos, podemos contribuir como mediador do conhecimento delas. Simples copos descartáveis podem ser transformados em um jogo divertido, atraente e que despertará várias habilidades na meninada”, pontuou Siomara.

Para ajudar você nesse desafio de conhecer melhor a arte do “faça-você-mesmo”, o Sesc Goiás promoverá na quinta-feira, 9 de julho, às 10h, uma live com o tema: bora brincar de Maker? A atividade será no canal do YouTube do Senac Goiás e contará com a participação da educadora Maker com chancela internacional, Lauriane de Lourenço.  

“Vai ser muito legal a live, porque vamos ensinar que todo mundo pode produzir com as próprias mãos, além disso vamos ensinar alguns jogos e brincadeiras que podem ser construídos com os materiais que as pessoas têm em casa mesmo”, afirmou Siomara de Araújo.