Aberta nesta quarta-feira (14), a 7ª edição da FARGO presta uma homenagem especial ao centenário de nascimento de Antônio Poteiro, um dos grandes nomes da arte popular brasileira. Reconhecida como a maior feira de negócios em arte do Centro-Oeste, a FARGO se consolida como um importante espaço de valorização da produção artística regional e democratização do acesso às artes visuais.

“O Sistema Fecomércio Sesc Senac, acredita no poder da economia criativa como vetor de crescimento e geração de oportunidades. A FARGO é um exemplo claro de como o setor cultural movimenta ideias, pessoas e negócios, contribuindo ativamente para o desenvolvimento sustentável do nosso estado”, afirma Marcelo Baiocchi Carneiro, presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac e vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), presidida por José Roberto Tadros.

Para o diretor regional do Sesc e Senac Goiás, Leopoldo Veiga Jardim, a correalização da FARGO reforça o compromisso da instituição com a arte e a cultura como ferramentas de transformação social. “Apoiar iniciativas como essa é investir no desenvolvimento humano, na democratização do acesso à cultura e no fortalecimento da identidade artística goiana”, destaca.

A programação da feira também inclui uma série de palestras promovidas no espaço Sesc Goiás, montado especialmente para o evento. A abertura foi conduzida por Adriano Alves Pinto, gerente adjunto de Artes Visuais e Tecnologia do Sesc São Paulo, que compartilhou com o público um panorama do robusto programa de exposições da instituição, além de experiências com arte e tecnologia desenvolvidas em diversas unidades do estado.

Durante sua fala, Adriano ressaltou a importância do fomento contínuo às artes visuais como instrumento de formação crítica, promoção da diversidade e ampliação do acesso à cultura. “O Sesc São Paulo tem se dedicado à construção de um acervo significativo de obras contemporâneas, fruto de uma curadoria comprometida com a multiplicidade de vozes e linguagens. Estar na FARGO e trocar experiências com artistas, curadores e o público goiano é uma oportunidade valiosa de fortalecer o circuito da arte brasileira para além dos grandes centros”, afirmou.

Ele também destacou o papel da feira como plataforma essencial para a visibilidade da produção artística do Centro-Oeste: “Eventos como a FARGO demonstram que a região ocupa um lugar de potência no cenário cultural do país. É fundamental que iniciativas como essa recebam o reconhecimento e apoio institucional que merecem”.

“A FARGO se consolidou como um espaço de projeção para artistas locais, muitos dos quais hoje alcançam reconhecimento nacional”, afirma Wanessa Cruz, curadora e idealizadora do evento. A feira também se destaca como vitrine para o setor editorial independente, promovendo a circulação de ideias e obras frequentemente fora dos circuitos tradicionais.

Além da celebração à obra de Poteiro — célebre por suas esculturas em cerâmica e sua paleta de cores vibrantes —, a edição de 2025 amplia o diálogo sobre arte contemporânea, patrimônio cultural, mercado criativo e pensamento crítico, convidando o público a uma experiência artística acessível, sensível e transformadora.